Enviada em: 06/09/2018

O final da Guerra Fria na última década do século XX promoveu a ascensão do capitalismo na esfera global. Além disso,várias mudanças ocorreram nas relações de trabalho. Atualmente, o Brasil apresenta um quadro econômico desfavorável e em virtude disso é fundamental identificar as  causas  que contribuíram para o aumento da pobreza e suas consequências para a Saúde Pública brasileira.       Para o sociólogo alemão Karl Marx, o desenvolvimento tecnológico e científico de um país depende do trabalho exercido por muitas pessoas a fim de atender as exigências do modelo capitalista. Entretanto, isso não está ocorrendo no Brasil nos últimos anos, pois a oferta de emprego para a população economicamente ativa diminuiu drasticamente. De acordo com dados recentes divulgados pelo canal BBC Brasil, houve um aumento de 11,6% no número de brasileiros em situação de extrema pobreza e aproximadamente 13 milhões de indivíduos fora do mercado de trabalho formal.     Somado a essa questão, nota-se que o poder de compra de determinados cidadãos reduziu e consequente trouxe malefícios para sua própria saúde. Ademais, o constante aumento no preço de alguns produtos alimentícios impossibilitou que certas pessoas pudessem custear uma dieta  com os nutrientes adequados. Conforme dados apresentados pelo Ministério da Saúde,no primeiro trimestre de 2018 houve um crescimento da mortalidade infantil por causa da desnutrição nas regiões Norte e Nordeste. Isso  pode estar relacionado com a escassez de recursos dos seus cuidadores em proporcionar uma alimentação saudável.       Infere-se, portanto, que é necessário combater a pobreza no  Brasil. Então, cabe ao Ministério do Trabalho em parceria com empresas privadas  aumentar a ofertar de cursos de especialização e aperfeiçoamento para jovens e adultos em escolas ou associações de bairro, a fim  de permitir uma melhor recolocação profissional.E, dessa forma, devolver a dignidade e a esperança a milhares de brasileiros que sonham com um futuro melhor.