Enviada em: 09/02/2019

A pobreza no Brasil já existe desde o período colonial, aonde os escravos eram submetidos a condições desumanas. Adiante, com o passar dos séculos e o surgimento do êxodo rural, a desigualdade foi se intensificando exponencialmente, tornando-se mais evidente ainda.  Assim, por conta da falta de uma legislação tributária eficaz e associada a um Estado que investe pouco em infraestrutura e distribuição de renda, o abismo econômico  torna-se cada vez maior e o pobre acabou tornando-se o escravo do século XXI, sobrevivendo em condições imorais e travando uma batalha diária pelo pão de cada dia.       Indubitavelmente, a legislação tributária brasileira é pouco eficaz. Observa-se que os pobres e ricos não são taxados de maneiras proporcionais, onde os impostos acabam comprometendo o orçamento de quem possui menos dinheiro, deixando o abismo cada vez maior. Para diminuí-lo, o economista francês Piketty, teorizou que era necessário o taxamento das grandes fortunas, fato que evitaria o crescimento das mesmas e diminuiria a desigualdade entre as classes sociais.       Hodiernamente, a pobreza também é um reflexo de um Estado que não investe  adequadamente em distribuição de renda, educação, saúde, segurança e saneamento básico. Infelizmente, essa é uma realidade no Brasil. E sem acesso a uma educação de qualidade por boa parte dos indivíduos, o futuro parece pouco promissor e com a acentuação das diferenças econômicas entre as classes sociais.       Destarte, são necessárias mudanças por parte do Estado. Os três poderes devem  taxar pobres e ricos de maneiras proporcionais à renda, além de criar tributos que taxam grandes fortunas, o que financiaria a distribuição de renda para a população, reduzindo a desigualdade social-econômica. Além disso, os poderes, em todas as esferas, devem trabalhar em conjunto, fiscalizando e investindo na infraestrutura de todo país, valorizando a educação, desta forma, criando condições para o crescimento social, assim acabando com a escravidão do século XXI.