Enviada em: 20/05/2017

Igualar para crescer  "A gigante concentração de renda aprofunda a pobreza".Assim, o filósofo Bauman, fala em seu livro: 44 cartas  ao mundo líquido moderno. E, essa sua visão, pode ser usada para tentar compreender às causas, assim como ,os eventos dela derivados na manutenção da pobreza no Brasil.  Os direitos civis e sociais, que embora estejam elencados na constituição Federal, não se distribuem de modo igualitário. Isso porque a qualidade de serviços, como educação e saúde, vai depender em qual status social se nasceu, assim, já se nasce em vantagem, ou desvantagem. Prova disso é o fato de que, o número de universitários em cursos muito concorridos, como medicina, é,  majoritariamente, de indivíduos da classe média a alta.  Em decorrência dessa ampla diferença na distribuição de direitos ocorre a manutenção da pobreza. Isso devido ao fato de que, os indivíduos que dispuserem de maiores possibilidades ( como fazer curso superior, de línguas ) continuam em vantagem sobre aqueles que nasceram pobres e precisam trabalhar (desde a infância, às vezes) para obter o imprescindível, como a alimentação.  Aponta para isso o fato de que o índice de trabalho infantil, na classe pobre, no Brasil, é altíssimo, conforme mostram pesquisas do DATAFOLHA.  Depreende-se, então, que a pobreza no Brasil deriva, em grande medida, da concentração de renda que é secular. Sendo necessário, assim, que essas diferenças sociais sejam corrigidas ,com a implementação, por exemplo,  ( e por parte do Estado, ONGS e iniciativa privada) de projetos que igualem o ensino fundamental e médio no Brasil, fortalecendo  escolas e professores Associado a isso, a família, deve instruir seus filhos a serem intolerantes às desigualdades sociais para que também lutem contra isso. E assim, com mais igualdade, às pessoas terão as mesmas possiblidades de ascensão , logo, de diminuir essa grotesca distância social.