Enviada em: 25/05/2017

Depois das grandes transformações pelas quais o Brasil passou  nos últimos anos(científica,tecnológica e de produção),a pobreza continua sendo um dos grandes problemas para o  país. Segundo dados do Ministério Público de Combate à fome, mais de 16 milhões de pessoas sobrevivem com menos de  80 reais mensais. Diante disso, parece existir dois Brasil, de um lado uma Europa ,do outro, uma Etiópia. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa problemática persiste por duas razões: desigualdade material e a cultural, os chamados bens simbólicos.   Seja no campo ou na cidade, enquanto parte da população possui moradia de qualidade, dinheiro, casa, carro e ,inclusive, planos de saúde, a outra vive a antítese disso e esquecida sob um sistema que os exclui cada vez mais. Exclusão esta construtiva, uma vez que a pobreza não se restringe ao nascimento, mas que os acompanha incessantemente, segundo o filósofo Bauman, até a morte, expressando-se particularmente em como se morre.     Ademais, segundo o sociólogo Durkheim, a falta de acesso à educação é o motor que da continuidade à pobreza. Tal afirmação é corroborada, uma vez que crianças e jovens das classes menos favorecidas não tem acesso à educação básica de qualidade e bibliotecas, de forma a despertar o desejo pala aprendizagem. Dessa forma, a linha de pobreza se torna mais difícil de ser erradicada, pois sem uma boa escolaridade  serão excluídos do mercado de trabalho. Consequentemente, isso aproxima esse indivíduos da marginalidade, assim como fora com Chico Brito, personagem da música composta por Paulinho da viola.   Para reduzir a pobreza é necessário que o governo, através de concessões às famílias mais carentes, permita o acesso à saúde e alimentação.O governo federal também pode investir em educação para todos, independente da classe social e em diversos setores ,como de transporte e infraestrutura, o que envolverá a contatação de pessoas.Quem  sabe ,assim, seja possível uma sociedade mais justa, saudável e feliz.