Enviada em: 03/06/2017

O Brasil, atualmente, compõe o bloco econômico denominado G20, o qual reúne países com as economias mais significativas do mundo. Entretanto, o país ainda apresenta sérias dificuldades em equiparar seu crescimento econômico com uma melhor igualdade na distribuição de renda, o que acaba por favorecer um aumento da pobreza e suas consequências, necessitando assim de medidas para resolver o impasse.        Um estudo realizado pelo Banco Mundial, mostra que a pobreza no Brasil deverá aumentar entre 2,5 para 3,6 milhões. Tal dado ascende um alerta, visto que a pobreza traz consigo inúmeras consequências para uma nação, tais como aumento da favelização, desnutrição e violência, dificultando também o acesso de pessoas aos serviços públicos básicos, como educação e saúde, conforme dados obtidos da Organização das Nações Unidas (ONU).       Contudo, caminhamos lentamente em direção a uma solução para o problema. Elencado pela ONU como a principal causa da pobreza, a má distribuição de renda apresenta dados espantosos no Brasil, em que 10% da população mais rica concentra 42% de toda a renda do país, segundo uma pesquisa realizada pelo IBGE, em 2012.       Diante do exposto, urge a implementação de políticas de combate a pobreza. Tendo em vista que uma das principais causas da pobreza é uma distribuição de renda desigual, o Governo Federal deve determinar, por meio de votação no Poder Legislativo, um aumento de repasse de verba pública para o Ministério da Assistência Social ampliar programas de combate a pobreza, assim como o "bolsa família", para que mais pessoas possam ter acesso ao benefício, aumentando a renda média. Além disso, o Ministério da Educação deve solicitar um aumento das vagas reservadas para alunos com baixa renda familiar. Igualar o acesso de diferentes classes sociais ao ensino superior é também contribuir para a diminuição da desigualdade social e da pobreza.