Enviada em: 07/06/2017

Pitágoras, grande matemático grego, diz em um momento célebre de sua vida que é preciso educar as crianças para não ser necessário castigar os homens. Quiçá, hoje, ele percebesse oportuna sua citação: a postura de muitos brasileiros frente à pobreza é uma das faces mais perversas de uma sociedade em desenvolvimento. Com isso, surge a problemática da miséria e da fome, ligadas profundamente à realidade do país.     Em primeiro lugar, é evidente que a injustiça social foi o que elevou o grau do dilema. De acordo com uma pesquisa do Banco Mundial, o Brasil terá até 3,6% de "novos pobres" em 2017. Nesse contexto, a crise que o país está enfrentando aumentará os índices de necessitados morando nas ruas neste mesmo ano, concluindo que a pobreza persiste.     Em segundo lugar, é indubitável que a questão está longe de ser resolvida. Segundo pesquisas, o número de moradores de rua na cidade de São Paulo quase dobrou nos últimos quinze anos. Isso se deve ao fato de o Brasil não impedir o impasse da desigualdade social, além de os governantes não oferecerem oportunidades para as minorias carentes.      Portanto, medidas são necessárias para combater o problema. Cabe ao Governo Federal construir abrigos em comunidade para retirar ao menos parte desses cidadãos das ruas, oferecendo-lhes uma vida digna. Outrossim, cabe à Receita Federal destinar parte das verbas arrecadadas  para esses abrigos; uma vez que é preciso realizar constantes reformas nesses estabelecimentos e ainda abastecê-los com alimentos e produtos de higiene pessoal. Por fim, os brasileiros devem se mobilizar nas redes sociais, com o fito de conscientizar a população sobre a importância de ajudar tais pessoas. Dessa maneira, será possível construir um país que Pitágoras pudesse se orgulhar.