Enviada em: 05/08/2017

Relativo à pobreza no Brasil, é correto afirmar que essa problemática ainda é evidente no país. Diferente dos países desenvolvidos da Europa e América do Norte, o Brasil apresenta uma grande quantidade de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Isso se evidencia não só pela carga histórica de colonização e industrialização tardia como também pela falta de organização e negligência do governo para com os mais necessitados.    Segundo o filósofo George Santayana, aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo. Nesse sentido, o Brasil sendo um país que foi um dos últimos a abolir a escravidão e tendo começado seu processo de industrialização só na metade do século XX, nos mostra como isso afetou a formação de uma sociedade igualitária. Desde sua formação, ficou evidente a concentração de renda na mão dos mais ricos, gerando um nível de pobreza de um lado da população que se perpetua até os dias atuais.      Ademais, a negligência dos governantes quanto a esse problema vem gerando um aumento exponencial da pobreza no país. De acordo com um estudo inédito do Banco Mundial, a pobreza no Brasil deverá aumentar entre 2,5 e 3,6 milhões até o fim de 2017. Logo, é alarmante que um país que está na lista de oitava maior economia do mundo, apresente taxas de miséria tão preocupantes. É preciso que o governo tome providências, pois os que mais sofrem são àqueles que têm seus direitos básicos desconsiderados.      A pobreza, portanto, é um mal a ser combatido. Sendo assim, caberia ao governo criar políticas redistributivas, como geração de empregos e renda, melhores salários e acesso à terra, para assim conseguir que a pobreza no país seja erradicada. Além disso, o Estado poderia criar leis para a diminuição da má distribuição de renda, que vem se mostrando uma das consequências da miséria. Assim, caminharemos para um melhor progresso da nação.