Enviada em: 16/08/2017

A pobreza não é novidade na história do Brasil- em todo momento existiram pessoas vivendo em péssimas condições. Mas, principalmente em função do atual cenário econômico, o nível de pobreza do país aumentou consideravelmente, e é necessário que sejam tomadas as devidas providências para que a população brasileira possa ter uma melhora na qualidade de vida. O desemprego é um dos principais fatores que devem ser combatidos. De acordo com um estudo divulgado pelo Banco Mundial, o número de pessoas vivendo na pobreza deve aumentar entre 2,5 milhões e 3,6 milhões até o fim de 2017, e esse grupo será composto principalmente por moradores das áreas urbanas, que perderam seus empregos em função da crise econômica. Há uma necessidade drástica de diminuição de tais números, já que, com o aumento do desemprego, muitas pessoas passarão a viver abaixo a linha da pobreza. Outro ponto a ser revertido é a queda de renda do trabalhador. Mais da metade das famílias brasileiras possuem uma renda mensal de até R$2.034, valor que não supre todas as necessidades e torna precária a qualidade de vida dessas famílias, que muitas vezes precisam abrir mão de serviços básicos, como saúde e lazer. É imprescindível que o poder de compra também aumente, para que essa situação seja revertida e a qualidade de vida melhore. As consequências do aumento do nível de pobreza são inúmeras, e podem ser vistas com clareza. O crescente número de moradores de rua, o aumento da criminalidade e a redução do consumo, entre outros, mostram essa realidade. Para que o atual quadro seja revertido, é imprescindível que mais programas sociais e assistencialistas que tiram famílias da miséria, como o Bolsa Família, sejam mantidos e recebam investimentos do Governo. Também deve haver um maior combate a extrema desigualdade social e a concentração de renda.