Uma questão que precisa de um debate e um enfrentamento maior por parte da sociedade diz respeito à situação da pobreza em evidência no Brasil, uma vez que grande parte da população vive em condições precárias. No centro dessa discussão deve estar a preocupação em identificar os aspectos que mais contribuem para a existência desse verdadeiro descaso. Em primeira instância, deve-se citar a extrema desigualdade presente no país - mais de 2,5 milhões de pessoas são consideradas pobres no Brasil e 46% da população possui renda familiar mensal de R$1.356 de acordo com o site Uol. Além disso, essa situação é evidenciada de forma banal quando vimos um morador de rua, uma favela, condomínios luxuosos ou casas grandiosas; contudo a trágica realidade não é suficiente para erradicar ou diminuir os índices de miséria. Dessa forma, é de extrema importância uma maior atenção por parte do Estado agir confrontando esse abandono em relação as camadas menos abastadas do Brasil. Ademais, é notável regiões como Norte e Nordeste sofrerem com a pobreza de forma mais drástica em relação as outras; isso ocorre devido ao grande número de indivíduos no meio rural, sendo eles agricultores. Diante à essa perspectiva, muitos remanescem com uma renda mensal entre R$70 e R$140, trabalhando informalmente e com terras insuficientes; apesar da existência de programas sociais como o Bolsa Família nem todos são atendidos, com isso cria-se uma área de exclusão ainda mais lamentável. Portanto, é necessário uma ação conjunta de instituições e indivíduos, sendo responsabilidade dos governos estaduais concretizar uma distribuição de renda e qualificar oferta de serviços públicos para melhorar a qualidade de vida daqueles que não possuem condição financeira. Inclusive, a implementação de ações de inclusão produtiva como a criação de emprego e valorização da agricultura familiar são medidas fundamentais a serem tomadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Nesse sentido, é possível diminuir os índices de pessoas sentindo dificuldade em sobreviver devido a falta de serviços básicos por conta de sua baixa renda.