Enviada em: 22/08/2017

Com a chegada dos colonizadores ao Brasil, em 1500, criou-se na colônia uma cultura de exploração dos bens e riquezas brasileiras. No entanto, pouco falava-se em investimentos na colônia que teve como consequência o aumento da cultura, apenas, de exploração. Diante disso, as camadas sociais mais afetadas foram a de menor poder aquisitivo, o que gerou um aumento de desigualdade social, fruto da falta de investimentos e do combate do fim da cultura de exploração.  Em primeiro plano, hoje, no Brasil, a cultura de exploração, somado a corrupção nos setores públicos financeiros, resultou numa inércia do governo em investimentos nos setores básicos da sociedade atual. Nesse contexto, o Brasil, atualmente, ocupa a 79° posição no ranking do IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, evidenciando a falta de uma boa educação, saúde, falta de empregos aos menos qualificados, aumento da renda do bolsa família e etc, resultando, assim, no crescimento da pobreza do país.   Além disso, o mal herdado desde a colonização, ainda reina nas grandes bancadas políticas brasileiras. O poder judiciário, subordinados aos políticos, muitas vezes, ficam impedidos de realizarem uma maior fiscalização de onde e como estão sendo aplicados o dinheiro público que acaba dificultando o combate à cultura de exploração. Somado a isso, a falta de conhecimento de seus direitos e garantias, não estimulam as vítimas da péssima distribuição de rendas, a lutarem pelos seus direitos e garantias.   Fica evidente, portanto, que a cultura de exploração e a falta de investimentos, são fatores que evidenciam a pobreza no Brasil. Diante disso, o governo deve retificar seu plano de investimentos nos setores públicos, criando empresas públicas a fim de gerar mais empregos, como também, aumentar a renda do bolsa família, no intuito de aumentar a renda dos menos favorecidos. Ademais, deve, também, da uma maior autonomia ao poder judiciário, a fim de que todos investimentos sejam transparentes.