Enviada em: 04/09/2017

Conforme a teoria darwiniana de seleção natural, apenas os organismos mais bem adaptados e mais fortes sobrevivem, portanto, nessa engrenagem capitalista os seres mais pobres são os menos adaptados, por essa razão, são os mais fragilizados.      O Brasil, em função do seu histórico de colonização, desenvolvimento tardio e dependência econômica, além dos problemas internos antigos e recentes, possui uma grande quantidade de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Assim, por representar um país subdesenvolvido emergente, a pobreza no Brasil apresenta elevados patamares.       Ademais, nas chamadas “bordas” das cidades, amplia-se o crescimento desordenado dos bairros periféricos, além das favelas e das casas em áreas irregulares, como nas proximidades de cursos de água. Essas áreas são compostas por pessoas com baixos salários, com poucas condições de renda e que não possuem outra opção a não ser residir em locais com pouca infraestrutura, o que caracteriza uma segregação urbana.    Contudo, o país caminha lentamente para solucionar esse problema.O carro-chefe atual das políticas públicas de combate à fome no Brasil é o programa Bolsa Família, criado em 2003. O Bolsa Família surgiu para ajudar as famílias com uma renda mensal muito baixa, assim proporcionando uma melhora nos custos mensais de itens essenciais como comida, por exemplo. Outro programa que existe para auxiliar esses cidadãos é o Bolsa Escola, o qual ao mesmo tempo que ajuda na renda, também incentiva  essas pessoas a deixarem seus filhos nas escolas para continuar a receber essa ajuda. Mas, mesmo esses programas amenizando o problema, não são o bastante para resolvê-lo.          Portanto, para diminuir ainda mais o problema da pobreza brasileira, é necessário um controle acerca dos crescimentos urbanos desordenados, além da assistência á população carente, especialmente nas periferias, por meio da criação de novos programas sociais, e a construção de novas escolas aliado á democratização do acesso á cultura.