Enviada em: 12/09/2017

Programas como o Bolsa Família foram criados pelo governo para auxiliar no combate à miséria no país e obtiveram sucesso. Porém, novos dados divulgados pelo Banco Mundial mostram que, em 2017, o número de pessoas abaixo da linha da pobreza aumentará. Esse cenário, coloca em xeque todos os esforços e avanços obtidos até o momento e evidencia a necessidade do debate sobre o assunto, visto que a pobreza é um problema social que afeta toda nação.      A crise econômica que tem assolado o Brasil nos últimos anos é a principal responsável por esse retrocesso. Isso porque, atualmente, o setor terciário -de bens e serviços- é o que mais emprega a população e o mais afetado pela crise. Dessa forma, na busca de cortar todos os gastos possíveis, as empresas começaram a demitir em massa.     Desempregados, sem poder de compra e com qualidade de vida em risco, muitos desses trabalhadores optam por atividades ilegais e perigosas, pelo tráfico de drogas e, até mesmo, pela criminalidade, que afeta diretamente a sociedade. Além disso, a pobreza contribui ainda mais para a estagnação da economia, ou seja, é causa e consequência da crise, impedindo o pleno desenvolvimento do país como um todo.      Diante do exposto, fica claro as consequências sociais da pobreza e a necessidade de combate-la. Para isso, em primeiro lugar, cabe ao governo buscar soluções para a crise instalada. De início, para reduzir o desemprego, pode seguir o exemplo dos EUA na época da crise de 1929 e adotar a NEW DEAL, realizando obras públicas para empregar esses trabalhadores. Algumas ONGS podem ser criadas para dar apoio psicológico aos desempregados, impedindo-os de escolher os caminhos que prejudicam a todos.