Enviada em: 04/01/2018

Historicamente, o Brasil foi colônia de Portugal e a maior parte da população é composta por negros, índios e europeus invasores. A economia foi baseada na exploração do trabalho escravo. As classes sociais foram os burgueses e o proletariado, esta com cerca de 70% da população, aquela com os demais 30%. Atualmente, o cenário não é diferente, mas há medidas que podem reduzir esse número.       Primeiramente, a concentração de renda  é desproporcional por razões históricas e econômicas, pois há uma busca por lucro e o uso de equipamentos industrializados que impulsionam a produção necessitam de um número cada vez menor de trabalhadores. Conforme o Banco Mundial a renda familiar abaixo de meio salário mínimo, valor aproximado de R$ 500,  caracteriza a  faixa da pobreza e para amenizar essa situação, deve ser estudada uma distribuição proporcional à população das indústrias no país, assim evita-se essa regionalização da pobreza como nas regiões nordeste e norte do país.       Por outro lado, a partir de 2013 com a adoção do programa Bolsa Família, a faixa da população caracterizada como pobre diminuiu com o apoio do governo, além de possibilitar mensurar a quantidade de brasileiros nessa condição que está na faixa dos 13 milhões. Essa medida que empregou 0,5% do PIB colocou o Brasil na 13ª colocação, segundo a ONU, entre os países que investe no combate à pobreza. Percebe-se que a manutenção do programa é importante para o país, não por questões de manter o poder de um partido político, pois tal programa pode ser mantido pelo governo que o sucederá, mas por questões de humanidade desde que esse programa não incentive o ócio e auxilie durante seis meses com a comprovação de que houve a busca por empregos.       Assim sendo, percebe-se que o programa de governo Bolsa Família é uma medida louvável que deve ser mantida, mas necessita de ajustes para não incentivar o ócio. Outra medida a ser adotada é o incentivo às indústrias no país com a distribuição proporcional por estados.