Enviada em: 26/09/2017

Karl Marx, filósofo prussiano, acreditava que o proletariado - o qual, para o autor, seria a classe trabalhadora não detentora dos meios de produção e explorada pela burguesia - sempre seria o responsável pela luta contra as desigualdades. Contudo, no Brasil hodierno, esse grupo abusado e, consequentemente, pobre não se organiza por causa da coerção dos patrões e da desinformação.      A princípio, todos os trabalhadores possuem direitos inalienáveis, entretanto a ganância dos patrões contribui para quebra deles e, por conseguinte, a desigualdade econômica. Nesse âmbito, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) foi criada no Governo Vargas com o objetivo de resguardar a integridade do trabalhador perante o empregador. Todavia, os empregadores fazem de tudo para que o seus empregados não tenham seus direitos garantidos, obrigando-os, destarte, a trabalharem por pífios salários e benefícios.      Concomitantemente à relutância dos patrões quanto aos direitos dos trabalhadores, a ignorância do proletariado o torna complacente. Nesse contexto, Marx também comentava sobre as consequências da alienação, a qual, para ele, fazia com que os trabalhadores deixassem de se identificar com o produto de seu trabalho. Essa ação fazia, aliás, com que o empregado ficasse desmotivado com a vida e, principalmente, com a busca de uma realidade melhor, como por meio da educação e união sindical.       Fazem-se, portanto, necessárias medidas para que, a partir da reorganização no setor de trabalho, a realidade da pobreza no Brasil mude. Para tanto, cabe ao Ministério do Trabalho a averiguação das condições de trabalho nas empresas, assegurando que todos os direitos dos trabalhadores estejam sendo garantidos. Outrossim, caso não estejam, ele punirá  esses patrões e, não obstante, tratará que esses empregados conheçam seus direitos afirmados pela CLT. Nesse sentido, o Poder Legislativo atuará para a continuidade dos sindicatos, reforçando a luta dos trabalhadores por uma vida melhor.