O capitalismo no mundo cresceu em amplas proporções em um período considerado breve. Com a Revolução Industrial, as fábricas, juntamente com o pensamento capitalista de propriedade privada, proporcionaram um lucro exorbitante para seus proprietários, que progressivamente diminuíam o valor social do operário. Tal acontecimento gerou uma desigualdade na sociedade, visto que, a pobreza em evidência no Brasil, atualmente, vem da má e injusta distribuição de recursos financeiros. Em princípio, é indubitável que a pobreza dos brasileiros é hodierno e crescente, podendo, assim, ser ilustrada na expectativa de aumento no seu número em cerca de 2,5 milhões de casos. Isso se reflete devido à desigualdade econômica, uma vez que, o Governo não investe na área social. Desse modo, o déficit dessas políticas públicas gera, então, a baixa educação de qualidade e a falta de oportunidades no mercado de trabalho, perpetuando a pobreza no Brasil. Ademais, com o fato de que a riqueza está concentrada em pequena parte da população - cerca de 5% dos brasileiros, nota-se que o mercado capitalista é desigual e injusto. Isso pode ser ilustrado aplicando conceitos sociológicos de Karl Marx a respeito do mais-valia, no qual, diz que há excessiva disparidade entre o salário pago e o trabalho exercido. Com efeito, os que trabalham em demasiado, contrariamente, recebem menos, aumentando a desigualdade econômica, que desfavorece o desafortunado. Tendo em vista tais argumentos, o Governo deve promover políticas sociais na área de educação, por meio de investimento em professores capacitados e infraestrutura, com o objetivo de igualar o sistema de ensino de todas as classes, proporcionando, a longo prazo, que todos tenham o mesmo nível educacional. Cabe também à mídia a divulgação de pesquisas e estudos sobre o nível de miséria, a fim de conscientizar sobre a desigualdade econômica vigente, para que assim, o indivíduo perceba seu papel meio ao desequilíbrio. Somente com isso, a pobreza em evidência diminuirá de proporção no Brasil.