Enviada em: 26/08/2018

A falta de empatia na sociedade brasileira leva as pessoas a fazerem barulho sem pensar nos efeitos negativos que podem causar na saúde alheia. A persistência dessa conjuntura deve-se à impunidade dos que perturbam a paz pelos órgãos governamentais, que se mostram ineficientes na aplicação de multas severas e punições mais rigorosas que desestimulem o barulho. Essa conjuntura negativa é recorrente nas grandes cidades e pode causar problemas de saúde coletiva e entraves sociais.           Decerto, a poluição sonora apresenta diversos desafios à saúde coletiva, pois é um problema recorrente nas grandes cidades, embora ignorado pelo Governo Federal. Um dos principais problemas relacionados à poluição sonora é a perda progressiva da audição, que é irreversível, gradual e crescente na sociedade brasileira. Mesmo com diversos problemas de audição recorrentes no país, o poder público mostra-se indiferente aos altos índices de poluição sonora nas cidades brasileiras e continua a aplicar punições ineficientes e multas inexpressivas.           Embora também seja presente em áreas nobres, os índices de poluição sonora são mais expressivos em regiões periféricas, denotando certa relação com os níveis de instrução da população. Essa relação entre a poluição sonora e as diferenças socioeconômicas é altamente expressiva e causa diversos problemas de saúde na parcela mais pobre da população, que não tem recursos monetários para cuidar propriamente de sua saúde.           Desse modo, faz-se necessária a intervenção do Governo Federal, aplicando punições mais severas e multas maiores nos praticantes da poluição sonora, buscando diminuir o índice de problemas relacionados à audição na sociedade brasileira. Desse modo, a população do Brasil terá uma melhoria na qualidade de vida, principalmente nas áreas periféricas dos grandes centros urbanos, e consequente melhoria geral da nação.