Enviada em: 17/04/2018

É cada vez maior, no Brasil, os péssimos resultados que tem se obtido, nos últimos anos,da educação pública.No entanto,para coibir esse comportamento, o Governo Federal propôs, como emergência,a reforma do ensino médio,porém existem desafios para a implantação desse projeto.Nesse sentido, deve-se analisar como o aumento da carga horária letiva e a falta de investimento causam tal problemática.  Em primeira instância, deve-se analisar como o aumento da carga horária letiva é inviável para os estudantes do ensino médio.Isso acontece, porque,como os alunos das escolas públicas possuem uma renda baixa- tem,em média,segundo o G1,um salário mínimo, a única forma de contribuir com as despesas da família é trabalhando no turno oposto ao da escola. Assim,se o colégio preencher o dia inteiro do aluno com afazeres, o estudante será prejudicado. Em decorrência disso, o número de evasões aumentará, pois o aluno vai priorizar a sua necessidade imediata: o trabalho. Paralelo a isso, tem-se também a falta de recursos para investir no programa que reforma a didática do ensino médio.Isso ocorre, porque os Estados brasileiros, uma boa parte, estão falidos economicamente, sendo que a MP determina a responsabilidade do Estado destinar as verbas para as escolas integrais. Prova disso é a situação do Rio de Janeiro, que está numa grave crise econômica e a área social mais atingida é a educação. Consequentemente, como as escolas não têm capacidade para abrigar os alunos em tempo integral,eles serão prejudicados pela falta de qualidade do ensino, além da falta de refeições e espaços higiênicos.  Fica evidente,portanto,que a reforma na educação precisa ser revisada. Logo,o Ministério da Educação deve implantar,em todas as escolas,o ensino inovador, no qual é usada a interdisciplinariedade e fazer o encaixe das matérias técnicas,dessa forma não necessitará de mais carga horária. além disso,os Estados devem combinar entre si um valor fixo de verba para a educação,a fim de não haver disparidade educacional entre os estados.