O estadista Theodore Roosevelt disse: " Educar uma pessoa apenas no intelecto, mas não na moral, é criar uma ameaça à sociedade.", assim, reformar o ensino médio, tendo em vista flexibilizar o currículo escolar, aumentar carga horária de ensino e etc, pode não suprir, inteiramente, as necessidades sociais contemporâneas. Outrossim, colocar no aluno brasileiro a decisão a respeito das matérias facultativas,-sendo ,esse mesmo aluno, que falta as aulas, desrespeita os professores e não conserva o patrimônio público escolar.-, pode causar uma alta desvalorização das mesmas. Nossa sociedade precisa de moral,cidadãos militantes, levantadores de "bandeiras" anti racismo, anti homofobia, xenofobia e tanto outros males que assolam o Brasil. A escola não deve se restringir apenas em ensinar as ciências e as tecnologias, ela tem que educar para o convívio social, é assim que se muda um país. O ensino japonês, referência para todo o mundo, preocupa-se sim com as matérias, mas também com a os bons costumes do aluno, baseado nesse ensino é que deve ser nossa reforma educacional. Matérias como filosofia, sociologia, educação física e artes, poderão ser tiradas do ensino médio. Será essa a solução para melhorar nosso ensino? Desvalorizar essas matérias é um risco desnecessário, haja vista que, ensinar o aluno a respeitar o conteúdo e quem o está passando é mais importante do que colocar nele a decisão sobre o que querer ou não estudar, pois assim, futuramente, ele irá saber escolher de maneira sábia, o que lhe convém estudar, com mais ênfase. Reformar o ensino médio não é ruim, só não estamos prontos, ainda. Para tanto o Ministério da Educação deve introduzir, na grade estudantil,o ensino de temas que levem o aluno a refletir sobre questões sociais e aceitar as diversidades de cada um. Assim, pelo menos, uma aula na semana seria dedicada à discussão de temas recorrentes do nosso cotidiano, sendo, também, uma vez na semana o segundo horário, voltado para trabalhos voluntários, como visitas à hospitais, asilos, limpeza da escola e etc. Tomando essas atitudes, por consequência, o Brasil terá alunos que são, acima de tudo, cidadãos morais e habilitados a escolher o que estudar para o futuro. " Uma sociedade que se preza, em vez de construir prisão, investe em educação."- Nadir Khan