Enviada em: 27/05/2018

A questão da reforma educacional tem origem advinda da Revolução Francesa,no século XVIII,onde a população reivindicou inúmeras mudanças,dentre elas a educação.Hodiernamente,no Brasil,aprovou-se a reforma brasileira do Ensino Médio,que é uma medida provisória,ou seja,contrária à francesa,desprezou a participação popular.Em consequência disso,destacam-se profissionais menos capacitados e cidadãos alienados.       É indubitável que,atualmente,jovens optem por carreiras e cursos multifacetados.Afinal,cada vez mais as profissões abrangem competências e habilidades de matérias variadas,como o curso de Engenharia Florestal,que contempla desde geografia a biologia e química.Diante disso,é essencial que os alunos tenham acesso a todas áreas de conhecimento durante a jornada de ensino,visto que,além de muitos deles optarem por cursos como esse,com 14 anos a maioria deles desconhece a profissão desejada,o que é comprovado pelo índice de desistência nos cursos ofertados pelas universidades do país.Por isso,são necessárias mudanças,na reforma,com intuito de não desfavorecer alunos que escolham cursos como o citado e de oportunizar a descoberta das preferências individuais e,portanto,evitar que se tornem profissionais insuficientes e frustrados no futuro.      Também é possível somar aos aspectos supracitados o fator educacional como formador do ser humano,conforme afirma Kant.Desse modo,o fato do aluno escolher uma especificidade corrobora para que esse tenha amplo conhecimento em apenas uma única área,tornando-o superficial nas demais. Seguindo essa linha de raciocínio,é irrefutável que o aluno precisa,por exemplo,conhecer os mais variados processos históricos e como eles se aplicaram na sociedade no decorrer dos anos,já que, como futuro cidadão,terá o poder de voto,mesmo que esse opte por ser professor de matemática.Por conseguinte,medidas devem ser tomadas a fim de evitar a formação de cidadãos alienados.      Portanto,é imprescindível que ações sejam tomadas a fim de amenizar os impactos da reforma brasileira do Ensino Médio.Para tal, o governo, junto ao Ministério da Educação (MEC),deve manter as matérias como obrigatórias até o penúltimo ano de escola,com o propósito de fornecer experiência em todas as áreas de conhecimento por mais tempo e,por esse motivo dar ao aluno a chance de explorar suas possibilidades e gostos em cada uma delas,tendo assim menores chances de escolher a profissão errada.Concomitantemente,o governo deve permitir que,no último ano,o aluno escolha uma área para se especializar e,aliado a isso,mudar a forma de cobrança do ENEM-Exame Nacional do Ensino Médio-priorizando questões da área escolhida pelo aluno,tornando assim o processo seletivo mais justo a todos.Em conclusão,eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens, já dizia Platão.