Enviada em: 01/10/2018

Na Grécia Antiga, sábios que ficaram conhecidos como sofistas compartilhavam seus conhecimentos em troca do pagamento de uma certa quantia. Na sociedade contemporânea, o ensino é proporcionado por instituições de cunho público ou privado, submetidas a uma regulamentação dos conteúdos ministrados pelo Governo Federal, através da Base Nacional Comum Curricular. Esta, por sua vez, é a chave para a efetivação do Novo Ensino Médio, que trará profundas mudanças no sistema educacional brasileiro.        Observa-se, portanto, que essas mudanças trarão vários impactos significativos na educação nacional. Atualmente, cerca de 11% dos estudantes matriculados no Ensino Médio, segundo dados do INEP, evadem a escola. O principal fator de evasão escolar é o desinteresse. Com o Novo Ensino Médio, os jovens poderão escolher o que querem estudar de acordo com suas metas, e isso causará uma redução nessa taxa.        Além disso, o INEP espera um aumento nos índices de escolaridade com a implantação dessas medidas. Segundo o Censo Escolar realizado em 2017 pelo INEP, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica nacional foi de 3.8. Espera-se que, com o Novo Ensino Médio, em 2021, o IDEB chegue a 5.2. Com o Ensino Técnico, o estudante que optar por essa área terá mais possibilidades de inserção no mercado de trabalho.        Destarte, verifica-se a necessidade da implantação e divulgação do Novo Ensino Médio para que problemas como a evasão escolar e os baixos índices de escolaridade sejam resolvidos. O Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, deve, através de meios de comunicação bastante utilizados pelos jovens, como canais de televisão e redes sociais, propagar as mudanças que serão efetivadas e atrair um grande número de jovens. Segundo Nelson Mandela, "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo" e, por isso, deve ser eficaz e de qualidade.