Enviada em: 29/09/2018

Promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Conquanto, os desafios enfrentados pela educação brasileira impossibilita que as crianças e adolescentes desfrutem desse direito na prática. Nessa perspectiva, torna-se válido analisar os possíveis impactos da reforma brasileira do Ensino Médio.       É indubitável que a educação torna-se cada vez mais indispensável no contexto competitivo do século XXI. Atualmente, foi aprovada a medida provisória relativa ao ensino médio, a qual prevê em uma de suas principais mudanças o aumento da carga horária anual estudantil, de 800 para 1400 horas. Percebe-se que, o prolongamento dessas horas pode se tornar exaustivo, apresentando resultados inversos aos planejados, além de que é um modelo que impactaria negativamente na jornada diária de trabalho de muitos jovens.      Faz-se indispensável, ainda, salientar desvalorização acentuada de se estudar algumas matérias como um impacto negativo vigente. É importante que haja uma uma diminuição no número de conteúdos e não de disciplinas. Ademais, é inviável que os estudantes possam estar prontos para decidir sua profissão com tão pouca idade e ter uma rotina massante de matérias. Como disse o filósofo brasileiro, Paulo Freire, "Importante na escola não é só estudar, é também criar laços de amizade e convivência".    Pela observação dos aspectos analisados, faz-se necessário que professores, por seu caráter abarcativo, em união ao Ministério da Educação (MEC) promovam uma campanha, que se chamaria "Maquiagem do Ensino Médio". Nela, professores e psicólogos dariam palestras em escolas e universidades, alertando sobre os prejuízos causados pela reforma e incentivando os adolescentes à não aceitarem algumas das medidas, logo, os possíveis impactos negativos do novo ensino médio serão combatidos.