A reforma do ensino médio no Brasil tem por objetivo mudar a estrutura do sistema atual, visto que, é um instrumento fundamental para a melhoria da educação no país. Como se pode ver o Brasil é o segundo país com pior nível de aprendizado e apresenta baixa performance em matemática básica, ciências ,leitura ou seja, retrata salas lotadas, evasão escolar, desvalorização dos professores e qualidade de ensino precária. A Medida Provisória n° 746, de 2016 alterou a estrutura do ensino médio e sua carga horaria para 1400 horas progressivamente, incluiu a educação em tempo integral, alem da formação técnica/ profissional. Com efeito, excluiu algumas disciplinas de total importância para formação dos nossos jovens como a arte e educação física. Bem como, a medida foi feita as pressas sem a participação da população e dos educadores gerando protestos, paralisações e invasões de escolas. Tal como, dizia Platão a direção em que a educação de um homem começa, irá determinar a sua vida futura. Ele mostra que a educação inicial é a base para formação dos nossos jovens sendo preciso oferecer uma educação de qualidade que possa orientá-los no seu desenvolvimento. Sobretudo, é preciso reformar as estruturas escolares que encontram-se na sua maioria desprovidas de muitos equipamentos, sem manutenção, falta de livros, laboratórios, a falta da merenda que para muito estudantes é a única refeição diária e a desvalorização do magistério com baixos salários e sobrecarga de trabalho. Sobretudo, a mudança na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deve garantir a todos a educação e a formação humana através do trabalho em conjunto dos professores, e Ministério da Educação verificando as reais deficiências e os motivos que levam a essa precarização na educação brasileira. Não adianta criar medidas sem consertar os problemas na estrutura e no magistério é preciso investir nos professores, diminuir a quantidade de alunos por sala. A educação integral é importante, pois tira as crianças das ruas e oferece desenvolvimento cultural mais ainda, a formação técnica que possibilita a inserção profissional e formação de profissionais qualificados direciona-os ao mercado de trabalho. Porém, é preciso criar métodos de ensino que atraia a atenção dos jovens. Como dizia Platão não treinem as crianças a aprender pela força ou dureza; oriente-os para a aprendizagem com o que diverte suas mentes, para que eles possam ser capazes de descobrir exatamente o gênio peculiar de inclinação de cada um. Cabe ao Mec e aos professores a fiscalização e a implantação desse novo método, de modo que se passe a contemplar as necessidades dos alunos. As escolas, devem investir na formação de seus professores para que possam inovar os métodos e assim despertar o interesse dos alunos.