Enviada em: 27/04/2019

A reforma do Ensino Médio foi uma proposta feita com o objetivo de modificar o ensino de forma positiva. Porém, algumas das mudanças lançadas não têm sido vistas como benefício para o sistema de educação do Brasil.       Primeiramente, a proposta foi idealizada em 2017 como uma medida provisória, e não como um projeto de lei, ou seja, a participação política foi unânime para as decisões, e segundo o Ministro da Educação, essa escolha foi para que as mudanças sejam feitas rapidamente visto que a educação brasileira está em estado de calamidade.       Sendo assim, a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) propôs novas melhorias, entre elas o aumento da carga horária escolar, sendo ela metade obrigatória com matérias, como matemática e português, e a outra metade com outras matérias, como história e filosofia, e cursos técnicos além de terem que escolher, de acordo com a sua preferência, a sua área de estudo antes mesmo de ter conhecimento sobre ela de maneira geral.       Contudo, toda a proposta de mudança, ignora a questão dos cursos multifacetados e a liberdade de mudança de opinião quanto a área escolhida durante todo o curso do Ensino Médio. Além de terem a concepção de que aumentar a carga horária significa estudar mais, entretanto talvez essa não seja a realidade e nem a solução.       Portanto, visto que as mudanças são parcialmente coerentes com a vontade da população, a reforma deve ser revista e levada à julgamento novamente como um projeto de lei, para que assim, profissionais e estudantes possam expressar suas opiniões quanto as alterações, levando em consideração que nem todos são bons em tudo, mas que precisam de experiências maiores para decidir de forma certeira sobre suas escolhas e seu futuro profissional.