Enviada em: 24/10/2017

A reforma brasileira do Ensino Médio só vai começar a valer em 2019, porém, várias discussões sobre os seus possíveis impactos estão sendo colocados em pauta. A mudança da estrutura da grade curricular tem como propósito, a flexibilidade dos alunos em escolher o que irão estudar, possibilitando o desenvolvimento destes nas áreas de maior interesse e aos mais pobres, a maior inclusão no mercado de trabalho, através de cursos técnicos. Assim sendo, cabe ao Governo e Sociedade, discutirem as melhores fomas de se implantar essa reforma, de modo que seja gradativo e sutil ao longo dos anos, a fim de garantir os mínimos impactos negativos.  Tal reforma, é positiva nos âmbitos de flexibilidade e profissionalização, pois, traz o ensino técnico ao ensino médio. À vista disso, a importância é enorme, principalmente para os mais pobres, já que, possibilita uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho. Atualmente, o sistema do ensino médio não oferece perspectiva para alunos que não irão fazer o vestibular. Por conseguinte, não cede a possibilidade de encarar, no ensino médio, a singularidade de um emprego, de um mercado de trabalho e profissão. Portanto, com o ensino técnico, o estudante se prepara para uma oportunidade de lidar com a profissão.  Além disso, o enxugamento e a flexibilidade nas escolhas das disciplinas merecem destaque e mostram que a reforma do ensino médio trará outros impactos positivos. Isto posto, um aluno que quer ingressar em um curso ligado à área de humanas e que tenha a mesma base curricular daquele jovem que vai para as ciências exatas, não faz sentido. A nova proposta possibilita que o estudante tenha mais flexibilidade para que comece ,no ensino médio, a decidir a própria trajetória.  Desta maneira, cabe ao Governo por meio do ministro da educação, Mendonça Filho, implantar adaptações no modo de ensinar, a fim de garantir o interesse dos jovens na escola, desta forma, diminuiria os índices de evasão escolar. Isto posto, hoje são cerca de 1,7 milhões de jovens fora da escola. À vista disso, cabe ao ministro, por meio do congresso, aprovar a MP da reforma, com o intuito de diminuir as 13 matérias obrigatórias e aproximar o ensino técnico do ensino básico. Outro fator a se considerar, é o orçamento do Ministério da Educação, não podendo haver cortes de verbas, pois inviabilizaria a aplicação da Reforma, um exemplo disto, seria a impossibilidade de se construir um centro Paula Souza, que mescla o ensino básico ao técnico, nas cidades que ainda não se faz presente. Já com a Sociedade, cabe apenas o papel de se conscientizar sobre a MP da reforma, a fim de não haver protestos e ocupações em escolas que dificultem o avanço da educação no Brasil. Para assim, se caminhar na garantia da qualidade da educação pública.