Enviada em: 16/04/2018

Recentemente o Brasil passou a discutir possíveis reformas no ensino médio para melhorar com urgência a educação no país. As medidas propõem autonomia para o aluno escolher sua área do conhecimento além das matérias obrigatórias e aumento da carga horaria. No entanto essas mudanças levam a questionamentos acerca dos impactos futuros para os alunos, professores e sociedade.      Uma das grandes perguntas no que tange a divisão das matérias, é se adolescentes de quatorze anos conseguirão escolher assertivamente. O ensino fundamental vigente não contempla tais disciplinas e nem o mesmo aprofundamento, logo os jovens estariam escolhendo sem conhecer de fato a área, além da adolescia ser marcada pela busca da identidade oque faz com que eles mudem de opinião constantemente.     Se de um lado os alunos podem ter dúvidas em que caminho seguir  do outro os professores que terão suas matérias retiradas ou reduzidas também estão apreensivos. A reforma prevê que matérias como história sejam retiradas e as que ficam como optativas necessitarão de menos professores. Por conseguinte aumentando a competitividade, desvalorizando o serviço e aumentando o desemprego.      Com o aumento da carga horaria e questionado se é necessário retirar matérias e qual impacto para aquela pessoa como cidadão. Segundo a psicologia o contato com o objeto é essência para internalizamos o significado dele. Logo o contato matérias como história são essenciais para compreender o mundo contemporâneo. Todavia, a separação das matérias limita também o conhecimento interdisciplinar e habilidades em múltiplas áreas, isolando cada um no seu grupo de conhecimento cientifico.      Dessa forma, é viável uma consulta publica para entender oque a população espera dessa reforma além da opinião de professores. É necessário analisar de forma geral a influencia da escola e suas disciplinas na formação da personalidade para a construção da Base Nacional Comum Curricular por meio da ajuda de psicopedagogos.