Enviada em: 30/08/2018

O preconceito linguístico não é um problema atual. Devido a grande extensão territorial do Brasil e a quantidade exorbitante de imigrantes de holandeses, franceses e portugueses, a cultura herdou uma alta complexidade de vocábulos e de costumes. O que, inquestionavelmente, gera situações humilhantes e constrangedoras a qualquer cidadão que migre a outro estado do país em busca de uma melhor qualidade de vida.        Segundo o filósofo Paulo Freire: "Ninguém liberta ninguém. As pessoas libertam-se em comunhão" em consonância com o conceito de Aristóteles de que o indivíduo é um "animal social", às pessoas precisam do diálogo acerca de diferentes saberes, experiências, entre si para que possa desenvolver o chamado repertório cultural. Mas, ao que se refere ao diferente som fonético, a intolerância paira e surge o preconceito linguístico em que alguns cidadãos querem estabelecer sua cultura fonética "padronizada", não respeitando a cultura enraizada no território e levando a outras descriminações.          Em consequência, um preconceito leva ao outro. O fato de uma pessoa migrar em busca de uma melhor qualidade de vida, por exemplo, de um nordestino ao centro sul, os cidadãos passam a intimidar o "turista" com constrangimentos em locais públicos e privados a fim de querer impor seus hábitos de fala, comida e cultura, fazendo com que o nordestino passe a deixar ausente seus costumes e hábitos praticados no nordeste.           Tendo em vista os argumentos apresentados, o preconceito linguístico é um problema que precisa, urgentemente, ser combatido, pois, um preconceito leva a outro e ao desaparecimento de costumes sociocultural do país. Portanto, cabe a mídia usar seus programas e propagandas para divulgar e expor debates acerca da diversificação cultural entre diversos povos de diferentes regiões expondo suas práticas, vocábulos a fim de despertar curiosidade ao telespectador para que possa sensibiliza-lo e despertá-lo curiosidade com o propósito de extinguir o preconceito linguístico.