Enviada em: 03/08/2017

O Brasil por ser um país de grande extensão territorial e pluralidade cultural possui muitas variantes da língua portuguesa. Porém, o preconceito linguístico ainda é latente no Estado, havendo uma contradição entre a superioridade e a adequação da linguagem.          Segundo o professor Carlos Bagno, o preconceito linguístico é um dos instrumentos mais complexos e sutis contra as minorias, visto que alguns grupos utilizam a língua como forma de humilhar indivíduos, transformando a norma culta na única maneira certa de falar e escrever. Essa discriminação também ocorre com as expressões e sotaques regionais,mesmo o Brasil sendo um país multicultural existem pessoas que consideram sua forma de fala superior a de outras pessoas.     A variedade linguística contrasta com a discriminação dentro da linguagem, porque ela compreende que a língua é um reflexo histórico e cultural de uma nação, mas, uma nação pluralizada a qual possui regionalismos e muitas formas de se falar o mesmo pensamento. Em virtude disso, a variedade propõe ao indivíduo a adequação linguística em que há uma dinâmica entre o meio e a linguagem utilizada. Por exemplo: Um professor de gramática em seu ambiente de trabalho necessita usar a norma culta, entretanto, com os amigos ele pode fazer o uso do coloquialismo.                 Portanto, uma controvérsia entre o que é certo ou errado e a variação linguística é estabelecida. Por isso há uma necessidade de resolver esse problema e as formas de solucioná-lo são: Por meio de um projeto proposto pelo Ministério da Educação que aborde a adequação da linguagem com o intuito de desfazer o conceito de certo e errado de variantes do português. Como também pelas empresas midiáticas fazendo a orientação do seu público sobre esse tipo de preconceito e sobre as várias maneiras de linguagem, explicitando ainda que todas elas são formas corretas.