Enviada em: 29/08/2017

Hodiernamente, na sociedade brasileira, há uma séria questão a ser debatida, o preconceito linguístico e seus efeitos. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados a educação e a concepção de alteridade precária. Portanto, é imprescindível combater o preconceito linguístico.  Em primeira análise, cabe pontuar que a educação é essencial para combater o preconceito linguístico. Segundo Immanuel Kant; "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Nessa lógica, o conhecimento por meio da educação é fundamental para que o indivíduo adquira consciência e respeito sobre as variações linguísticas existentes no Brasil. Logo, a escola é fundamental nesse processo educacional.  Deve-se pontuar, também, que há um sentimento empático precário em relação ao que discerne do padrão imposto. De acordo com Mikhail Bakhtin, o ser humano colocando-se no lugar do outro constitui-se e transforma-se. Nessa conjuntura, é necessária que a sociedade desenvolva a empatia e entenda que o preconceito linguístico pode gerar sequelas no indivíduo. Dessa forma, faz-se necessária a prática da empatia.  Destarte,medidas são necessárias para acabar com o preconceito e as suas consequências. Para isso, o Ministério da Educação, deve discutir sobre as variações linguísticas , a partir de uma feira cultural nas escolas para mostrar a comunidade as diversas formas de escrever e falar no Brasil. Ademais, os veículos de comunicação, precisam exercer sua função social, por meio de propagandas que combatam a intolerância e promovam o respeito. Assim, poder-se-á afirmar que o Brasil oferece mecanismos existosos para o combate ao preconceito linguístico.