Enviada em: 04/10/2017

A ideologia Freudiana, a qual afirma que "educar é castrar", tem tomado diretrizes que segregam grupos da sociedade brasileira. Dessa forma, nota-se a morte, em parte, da cultura nacional, uma vez que substituem sua verdadeira essência pelo mimetismo do seu colonizador ou através da camarotização la língua decorrida por causa da globalização. Nesse sentido, a exclusão de uma cultura e dos seus praticantes recria a hegemonia inerente ao Brasil colonial.    Na atualidade, é notório como as concepções europeias são ainda favorecidas e servem de parâmetro nessa sociedade. O modelo para democratizar, criado pelos colonos portugueses de forma tendenciosa- para tomar posse de territórios, por exemplo- é veiculado pela mídia, uma vez que se utiliza do linguajar erudito, semelhantes a estes. Assim, foge da classe que volta às telas constantemente- famílias com vocabulários ora mais simples ora regionalísticos. Ou seja, trata-se de uma comunicação para os mais aptos, uma oligarquia dialogal, em que somente aqueles de boa educação terá um bom entendimento.  Nesse contexto, a emersão da literatura modernista não se passou de um surto. Contra esse modelo externo de reconhecimento, como raiz da essência brasileira, personagens, a exemplo Oswaldo de Andrade, não reafirmando apenas a mescla desse povo- brancos, índios e negros- mas, também, a variação da dialética fez perceber quão é diversificada a cultura neste país. Contudo, essa diferença tornou-se um caso de: estereótipos, ridicularização e censura.   O homem ao promover a seleção da linguagem, por conseguinte, contribui para exclusão e desmoralização. No entanto, quando a linguagem verbal é utilizada como parâmetro, dificulta a concessão, por exemplo, a títulos de grande importância. Seria assim, o caso do ex-presidente Lula, que embora estivesse em um cargo de alto reconhecimento, era taxado como indivíduo incapaz para exercer tal profissão.  Infere, então, que a segregação de uma parte da herança no país, corrobora para a desigualdade. Por isso, a mídia, por meio de novelas, deve articular uma comunicação mais abrangente culturalmente, mesclando, mais uma vez, a identidade nacional. Enquanto, os noticiários tornam-se mais acessíveis e com um entendimento melhor por utilizar  legendas às palavras complicadas.Desse jeito, seus cidadãos se enxergarão como parte da sociedade, por consequência, minimizará os padrões que contribuem para o preconceito.