Enviada em: 07/09/2017

O preconceito linguístico pode ser definido como uma evolução retrógrada de pensamento,pois, as variedades dos tipos e modos da fala mostra a diversidade cultural de um país.Assim como o absolutismo, forma de governo concentrada nas mão de uma única pessoa,a norma culta não deve ser algo tida como maneira única de se expressar e comunicar-se.      No Brasil, apesar de existir línguas indígenas,o idioma predominante é o português,porém, há uma imensa diversidade quanto ao seu uso.Ao comparar um empresário de Santa Caterina e outro do estado de Pernambuco em termos de poder econômico, possa ser que os dois estejam em um mesmo patamar,no entanto, se houver uma comparação quanto ao modo como eles falam,certamente haverá diferença.Da mesma forma, uma pessoa que nunca frequentou a escola pronunciará, na maioria das vezes,as palavras de forma diferente que um professor, por exemplo.     É importante destacar que, tanto as diferenças de pronúncias feitas por pessoas de diferentes regiões(sotaques), como a distinção notada pelo nível social devem ser encaradas pela sociedade como algo positivo. Em um banco, o gerente atende pessoas dos mais variados níveis de escolaridade, no entanto, ele deve adequar a sua forma de falar para que todos possam entender.Muitos profissionais como médicos e advogados convivem diariamente com essa situação e muitos deles procuram amenizar as diferenças tratando todos com igualdade, respeito e profissionalismo, como deve ser.Porém, muitas pessoas têm preconceito àquelas que emitem palavras erradas ou até mesmo pela forma como é entoada.Isso é um grave problema, pois, essas pessoas com preconceito linguístico não julgam a outra pelo caráter, mas por características externas.      Portanto, é necessário uma mobilização por parte do governo, escolas e outras entidades para conscientizar as pessoas através da distribuição de panfletos, palestras e a criação de comerciais impactantes na internet, rádios e televisão; incentivando o respeito e a redução do preconceito.