Na novela "Eta mundo bom"o personagem Candinho é discriminado pela sociedade paulistana por falar com sotaque caipira. Fora da ficção não é muito diferente as pessoas que não possuem nenhum grau de escolaridade ou falam de forma diferente se sentem rejeitadas e são porque a regra do social é o "ser", ser para ter nome,ser reconhecido porque se não for é tratado como ninguém. Ademais, o preconceito linguístico tem provocado um distanciamento e uma exclusão social, onde as diversas formas de falar de cada região são interpretadas com zombarias, chacotas e outros. Más esse fator de exclusão não é de agora, ele é fruto de uma história carregada de prerrogativas negativas desde a antiguidade. O índio por exemplo, foi taxado como analfabeto e ensinado de forma dominadora e autoritária quando os portugueses tinham a intensão de de manipula-los sem se quer ouvir e tentar entender a língua nativa deles excluíram e os dominaram com seus idiomas taxado como o melhor . Nos seriados, novelas e programas humorísticos também há uma brincadeira com as particularidades da fala de algumas regiões brasileiras, que acontecem de forma discreta más não deixa de ser caracterizada como preconceito.Havendo uma grande massa incompreendida por causa da fala diferenciada com sotaques engraçados, formas de falar interessantes que enfeitam a língua portuguesa e só precisa ser reconhecida. É necessário que o governo implante leis que vão de encontro a essas brincadeiras preconceituosas de forma punitiva e que possa garantir os direitos de cada cidadão das regiões de falarem de forma costumeira sem serem vítimas de chacotas. O governo também deve promover uma integração de algumas palavras regionais no currículo escolar de forma que gere uma integração entre estados gerando uma valorização dos modos de falar, acabando com o preconceito e enriquecendo o comunicação de todos.