Enviada em: 27/09/2017

"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". A frase de Nelson Mandela faz alusão ao importante papel da educação como mecanismo de mudança na sociedade. Nessa perspectiva, o problema do preconceito linguístico no Brasil necessita que o Estado promova através da educação, a conscientização de toda a população em relação ao assunto.    Ademais, o preconceito linguístico é uma mácula que vem se expandindo nos últimos anos, visto que uma parcela significativa da população julga o indivíduo pela forma com que ele se expressa oralmente. Logo, a falta de conhecimento de quem comete esse lapso é grande, haja vista não é um assunto debatido regularmente nas escolas e muito menos na mídia.    Outrossim, muitas pessoas buscam intitular a língua do povo e a língua que seria a correta, o que é um equívoco, uma vez que a língua portuguesa surgiu com a expansão do latim, através do crescimento do Império Romano e essa língua era difundidada como a língua do povo. Dessa forma, julgar um cidadão na nação pelo seu modo de falar é uma insipiência que pode ocasionar trantornos psicológicos, isolamento social e podendo corroborar para a depressão.    A problemática do preconceito linguístico, portanto, trata-se de uma mácula que deve ser solucionada gradativamente. Sendo assim, faz-se necessário que o Ministério da Educação implemente aulas interdisciplinares de linguagens e direitos humanos, a fim de debater o caráter multilíngue brasileiro e incentivar o respeito. Além disso, o Ministério dos Direitos Humanos deve criar um órgão especializado em atender vítimas do preconceito linguístico, com o intuito de acolhimento e proteção.