Enviada em: 12/04/2018

A língua sempre foi um instrumento importante para a comunicação. Desde as primeiras civilizações americanas, quando os Jesuitas aprenderam a língua nativa para catequizar os índios, é possível ter esse conhecimento. Porém, hoje a língua pode ser causadora de problemas, como preconceito e segregação, devido suas variantes.  Em relação ao preconceito, podemos dizer que a unificação da forma gramatical ensinada nas escolas acarreta a exclusão das variações linguísticas. Marcos bagno é bem claro ao dizer que as práticas pedagógicas ocassionam um apagamento intencional das heranças biográficas dos indivíduos. Dessa forma, é entendido como incorreto todo modo de falar que não esteja de acordo com a norma padrão.  Sabe-se que a língua se modifica em relação as diferenças sociais, históricas e regionais, o que pode ocasionar a segregação. Entretanto, as diversas variantes da língua não têm influência sobre a capacidade intelectual dos indivíduos, por isso não deve ser entendido como fator de supremacia. Por outro lado, é pregado à população que a aproximação da norma culta está ligada ao grau de escolaridade, logo o impasse é intensificado.   Portanto, para o preconceito lingístico ser desconstruido da sociedade, medidas devem ser aplicadas. O Ministério da Educação deve promover, além do estudo da Língua Portuguesa, o estudo de suas variantes, com a inclusão de um novo material didático nas instituições escolares, também, debates, campanhas e palestras sobre o assunto, para que, desde criança, o indivíduo tenha acesso a sua língua por completo. Além disso, a mídia deve alertar a população, ensinando a respeitar as diferentes formas de linguagem, com o uso de propagandas, programas e campanhas, com a finalidade de diminuir o preconceitos e reduzir seus impactos maléficos na sociedade.