Enviada em: 21/07/2018

No Brasil pessoas gays tem dificuldade para doar sangue, seja para algum ente querido ou estocar para quem precisa. Além disso, existe uma falsa ideologia do senso comum de que homossexuais são promíscuos e com isso, mais propensos a adquirirem alguma doença, ocorrendo assim um risco para quem será receptora daquela doação.    O período para identificar alguma Doença Sexualmente Transmissível, chamada janela imunológica, é um dos principais argumentos que se utilizam nos hemocentros para proibir homossexuais de doarem sangue, tendo esse que ficar em um prazo de 12 meses sem ter relação sexual contando desde a última. Indicado pelo Ministério da Saúde, por uma portaria do ano de 2016. Torna-se totalmente questionável a violação dos direitos ao restringir um determinado grupo de fazer uma boa ação por conta da sua sexualidade, sabendo-se que existem casais heterossexuais e que mantêm uma relação sem a adoção de proteção e que mesmo assim, fazem doação de sangue sem nenhum empencílho.     Apesar de no exame ser detectado todas as DSTs para que se possa ser utilizado para um determinado paciente, toda a tecnologia utilizada já poderia ser levada em consideração para rever a decisão tomada pelo Ministério da Saúde. Adotando, como por exemplo, períodos mais curtos igual ao da Inglaterra, em um prazo de 3 meses, como publicado pela imprensa.     Sabendo da violação da Constituição que ao retalhar um determinado grupo específico de efetuar doação de sangue, sendo que todos são iguais perante a lei. Deve-ser adotar medidas como o país vizinho, Argentina, ao aderir a prazos menores para poder doar e ao detectar quaisquer DSTs nos exames. E não somente com homossexuais, mas para heterossexuais também. Criando assim, uma igualdade de direitos para todos.