Enviada em: 22/07/2018

No século XIX, Machado de Assis, grande escritor  de obras literárias bem elaboradas e ironia fina, aos poucos, buscou de forma crítica mudar a maneira preconceituosa de pensar e agir da população. Infelizmente, quando se evidencia a realidade dos homossexuais, no Brasil, existe ainda muita discriminação e até mesmo falta de racionalização de toda a sociedade.       Nos anos de 1980, época de grande sucesso e crítica da banda Legião Urbana com seu grande compositor e intérprete, Renato Russo, o país presenciou um grande momento de repressão social. Uma vez que sofreu com a chegada surpresa e invisível da SIDA, essa que atingiu de forma exclusiva uma grande camada homossexual da população. Nesse contexto, o trauma e o medo acompanhou uma imensa massa de jovens, até os dias atuais, o que ocasionou de maneira errônea para que o estigma da época se tornasse intrínseco na atual circunstância.       Por conseguinte, é imprescindível ainda, entender como um problema social conseguiu superar um outro problema que era acerca da retração sobre a liberdade sexual. Devido as novas doenças o indivíduo que era, até  então, considerado excluído começou a ter maior visibilidade, consequentemente, o tecido social pôde ser remodelado e aberto a essa categoria. Nesse sentido, é fundamental compreender que esse grupo já mais do que integra o nosso convívio, mas também, deve ser respeitado como qualquer outro cidadão assegurado pelo artigo 5º da constituição.       Nessa perspectiva, a década de 80, que pode ser considerada como uma mazela social foi capaz de eclodir, também, a impossibilidade de negar homossexuais na sociedade. Por isso, cabe os atuais movimentos LGBTS se reunirem junto ao seus representantes na câmara e senado, por meio de comissões parlamentares, para que a regularização de uma nova lei garanta e aproveite a proação da doação de sangue dessa camada. Desse modo, a máxima machidiana sairá dos livros literários e entrará para uma realidade brasileira e engajada com os cidadãos.