Enviada em: 25/08/2018

A doação de sangue é um ato de generosidade e compaixão ao próximo. Campanhas transmitidas pela televisão encorajam os cidadãos a realizar tal feito,contudo, alguns são obstaculados de fazer a doação devido à sua orientação sexual, gerando assim, um processo de aversão à este grupo.   De fato, segundo o Ministério da Saúde, o grupo LGBT possui o maior número de casos de portadores de HIV, portanto proibidos de doar sangue. Todavia, nem mesmo os heterossexuais estão livres de contraírem o vírus, até porque o meio de contaminação não é somente por relações sexuais, sendo assim inconsistente essa proibição. É inadmissível que um cidadão saudável seja obstruído de realizar um ato de solidariedade devido à sua opção sexual.    Em um país em que a Constituição afirma que todos somos iguais perante a lei, o que claramente não é respeitado já que há um caso de homofobia que é um mal presente na sociedade que é tão evoluída em outros aspectos. Albert Einstein, cientista do século XX, disse que é mais fácil quebrar um átomo do que o preconceito.   É usado de hipocrisia ao proibir homossexuais de doar sangue. Para solucionar tal impasse, para que evite constrangimentos para o pretendente à doação,seria necessário a liberação deste grupo a realizar tal ato desde que ao chegar no hemocentro comprovar que possui uma relação monogâmica e fidedigna, com exames que comprovam sua vida saudável. Assim, um membro LGBT pode realizar um gesto - que nem mesmo alguns heterossexuais aptos à doação fazem - que por consequência pode salvar uma vida.