Enviada em: 27/08/2018

Segundo Albert Einstein, "É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito". Frusta constatar, porém, que na sociedade brasileira a discriminação homofóbica ainda é muito presente, pois os homossexuais enfrentam diversas dificuldades até mesmo na doação de sangue. Diante disso, deve-se analisar o preconceito histórico da sociedade  e o desperdício de doações de sangue.       É importante destacar, que ainda existe um "mito" de que a maioria dos LGBTs possuem doenças sexuais. Isso acontece porque a população associa DSTs, como Aids, aos homoafetivos, uma vez que, por não a ver o risco de engravidar, julga que a maioria não usa preservativos nas relações sexuais. Prova disso é que, a falaciosa tese propagada, até mesmo pelo Ministério da Saúde, de que homossexuais não usam preservativos e, por isso, são mais suscetíveis a contrair doenças, contribui para a disseminação do preconceito. Desa forma, além de contribuir com o preconceito evita que vários LGBTs doe sangue, salvando assim várias vidas.      Outrossim, os centros de doação de sangue constantemente sofrem com o problema da falta de doação. No entanto, há um paradoxo no Brasil, pois vários homoafetivos são impedidos de doar sangue por preconceito. Como prova disso, o site super interessante noticiou,"com a restrição dessa parcela da população, são desperdiçados 18,9 milhões de litros de sangue por ano". Com isso, restringir o direito da pessoa sem nem testar o sangue, é partir do pressuposto que seu sangue é doente.       Fica claro, portanto, que ainda existe preconceito em relação aos LGBTs e com isso resulta em um enorme desperdício de doações de sangue, que poderiam salvar várias vidas. Em razão disso, o Ministério da Saúde deve criar baias de doação de sangue, na qual o doador e nem sua orientação sexual sejam identificadas, a fim de incentivar o fim do preconceito sexual e aumentar a arrecadação de sangue. Ademais, o Ministério da Saúde deve fazer parcerias com ONGs, por meio de anúncios como propagandas na televisão e mídias sociais, com o intuito de conscientizar sobre a importância de doar sangue independente de sua opção sexual. Assim, o preconceito será combatido e também ocorrerá um grande aumentos nas doações de sangue, salvando assim várias vidas.