Os homossexuais enfrentam, ao longo da história, um processo de segregação e discriminação, devido à uma opção sexual, que é diferente da maioria da população. Nesse contexto, até mesmo em uma ação solidária, que é a doação de sangue, há um preconceito contra essa classe, causada pela generalização desses indivíduos e por falta de dados. Primeiramente, segundo a legislação brasileira, há uma restrição em relação à doação de sangue, por homens com relacionamentos homoafetivos, no qual, ao invés de, avaliar a prática sexual de risco, está sendo analisada a opção de gênero do possível doador, sendo assim, estão generalizando e relacionando essa minoria, ás atividades eróticas que não são compatíveis com a de um concessor, segundo a constituição federal, todos tem direito a igualdade e liberdade, contudo, esse conceito encontra-se deturpado, à medida que, restringimos a ação de um cidadão, por causa de uma universalização, menosprezando a sua individualidade. Outrossim, segundo o ministério da saúde, esse bloqueio parcial contra esses homens, leva em consideração, o alto índice do vírus HIV nesse grupo. Entretanto, segundo a ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária), faltam estudos sobre práticas sexuais seguras entre homens, como uso de camisinhas e relações monogâmicas, e que isso dificulta a avaliação dos possíveis doadores. Logo, toda uma classe está sendo obstruída de exercer um ato solidário, com base em apenas uma estatística. Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para acabar com a restrição, perante essa minoria. Com isso, o governo deve junto com o ministério da saúde, mudar a legislação, com finalidade de aceitar esse grupo, como possíveis doadores, mudando a restrição apenas para práticas sexuais incompatíveis com a de um concessor. Da mesma forma, o governo deve juntamente com as universidades realizar novas estatísticas no âmbito das relações homoafetivas, com o intuito, de que com esse novos e amplos dados, consigam mapear melhor o problema, em vez de restringir todos os homossexuais. o governo deve também, junto com a mídia divulgar essas alterações, para desfazer esse quadro discriminatório, e mostrar essa nova história.