Esses preconceitos com o homossexual são historicamente produtos da epidemia da década de 80, no qual os primeiros casos de pessoas que contraíram essa doença eram homens e todos homossexuais, logo as pessoas começaram a atribuir essa doença aos gays, até que o primeiro caso de um heterossexual infectado ocorreu. O motivo para esse acontecimento são três: o primeiro é que nessa época o uso de preservativo era muito menor do que hoje, o que facilitava a contaminação; o segundo é que a prática de sexo anal com infectados sem preservativos tem um grande risco de contaminação; e o fator mais importante é a pressão social no homossexual. Devido a nossa cultura, sempre foi um tabu ser gay. Podemos usar como exemplo o cantor Freddie Mercury da banda "Queen", no qual era homossexual, mas não se declarava publicamente como tal, ou o cantor nacional Cazuza, ambos morreram de HIV. Se analisarmos isso, nas gerações mais antigas é comum associar gays com práticas sexuais não seguras e por sua vez, como transmissores de doenças. Vale observar que devido a essa repressão da parte mais conservadora da sociedade, a comunidade sofre certa repreensão, assim, não podendo buscar por orientação e educação sexual, então por muitas vezes, não há sexo seguro devido à falta de orientação e por esse motivo os portadores dos vírus é 13 vezes maior nessa comunidade, portanto a sociedade deve por meio das escolas no primeiro ano do ensino médio instruir as crianças sexualmente, sobre a prática do sexo seguro, sem excluir também a prática homossexual. Não deve ser proibido, a doação desse núcleo social de forma alguma, deve ser feito os exames com o maior cuidado possível e assim, se a pessoa não possuir nenhuma doença ela deve poder doar sangue ao próximo, o Brasil precisa de doadores de sangue e infelizmente devido ao preconceito ainda muito enraizado na nossa sociedade por meio da cultura vigente, a comunidade de homens homossexuais, são constrangidos de não faze-lo por ter de negar a própria sexualidade.