Enviada em: 23/05/2019

O médico Drauzio Varella ao afirmar que "O Brasil integra uma lista de aproximadamente 50 países nos quais os homossexuais possuem restrições ou até são proibidos de doar sangue.'' Demonstra, que os preconceitos enfrentados por homossexuais na doação de sangue, prejudica os avanços da saúde no país. Desse modo o problema não é sobre o ato solidário em se tornar doador, e contribuir para a sobrevivência de muitas pessoas,mas o de ser homossexual. Nesse sentido,a discriminação contra homossexuais é grave na nossa sociedade, motivada por questões políticas e sociais.       Antes de tudo, é preciso analisar as dimensões de base política desse problema.Em 2016 a portaria 158, redefiniu as mudanças para os procedimentos hemoterápicos durante um ano, em que grupos  entre eles, “homens que tiveram relações sexuais com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes” e que segundo a ONU-Organizações das nações unidas-contribui para 18 milhões de litros de sangue desperdiçados por causa do preconceito. O problema é que 1,8% da população brasileira doa sangue; meta da OMS é 3%, sendo que isso dá, pelo fato de muitos desses doadores serem homossexuais, e por serem vítimas da homofobia são impedidos de aumentar a porcentagem esperada.      Além disso, são discriminados porque a sociedade acredita que pelo fato de não poderem engravidar, o índice de doenças sexualmente transmissíveis é bem maior em relações de pessoas do mesmo sexo como por exemplo,Aids e Hepatite ,porque "Homossexuais são infectados". O que deixa claro o preconceito,já que, as doenças sexuais não estão ligadas a sexualidade e sim a falta de prevenção  durante o ato.        É necessário, que o governo junto a mídia interprete questão como desrespeito aos direitos humanos,por meio de campanhas que mostre a importância da doação de sangue de homossexuais nos avanços da saúde. E o ministério da saúde, priorize a vida e não a sexualidade,visto que, doar  sangue: Para uns, minutos. Para outros, uma vida inteira."