Enviada em: 31/07/2019

O vírus HIV causador da aids, começou a se disseminar em 1980, inicialmente nos Estados Unidos, na época os indivíduos mais atingidos eram homossexuais e bissexuais. Assim, hodiernamente esse histórico da doença faz com que se pense que essas pessoas podem adquiri-la mais facilmente. No entanto, a transmissão da doença só é possível se não houver proteção, além de que heterossexuais correm risco tanto quanto estes.      Ademais, é muitas vezes por conta desse pensamento retrógrado, no qual pessoas não heterossexuais são promíscuas que os LGBTs são impedidos de doar sangue. Havia o chamado grupo de risco, que envolvia homens que tem relações com outros homens, porém não é mais dado esse nome, hoje em dia é denominado comportamento de risco, pois o que precisa ser levado em conta é se o cidadão tem muitos parceiros e se protege, não mais a sua orientação sexual.      Outrossim, o Ministério da saúde declara temporariamente inapto a doar sangue homens que se relacionaram com outros num período de 12 meses anteriores a doação. Dessa forma, a justiça também influencia nessa questão, porque deixam de comprovar se o doador possui ou não alguma doença sexualmente transmissível somente para ter menos custos com exames.      Portanto, necessita-se de medidas urgentes para alterar a situação do país. O Ministério da Saúde deve exigir que sejam feitas triagens nos doadores independente do sexo e orientação, dessa forma evita-se constrangimentos e perda de possíveis doadores. Os governos estaduais devem promover projetos de conscientização mostrando de forma didática a importância da doação de sangue e o que deve ser considerado comportamento de risco e levar para ambientes como escolas e hospitais públicos e privados.