Enviada em: 12/03/2019

No ano de 2018, a população brasileira encontrou-se diante do incêndio que acometeu o Museu Nacional. Com efeito, esse cenário alavancou o debate acerca da importância da preservação do patrimônio histórico cultural do Brasil. Nesse âmbito, é necessário pontuar que o Estado não cumpre, infelizmente, seu papel para que tal preservação se concretize.    Em primeiro plano, cabe destacar que a importância da preservação do patrimônio histórico cultural brasileiro é astronômica. De fato, os museus e outras edificações que possuem acervos de obras e documentos armazenam, também, a história do país, a qual, segundo o sociólogo Claude Lévi-Strauss, protege a identidade de uma nação. Além disso, esse patrimônio é fundamental, também, no que concerne ao desenvolvimento das ciências humanas e naturais, haja vista que são estudadas por diversos cientistas e pesquisadores nacionais e internacionais.    Em segundo plano, é importante salientar, também, que o Estado não cumpre seu dever no que tange à preservação do patrimônio cultural histórico brasileiro. É indubitável que o Brasil encontra-se em um período no qual a corrupção configura-se como um gargalo socioeconômico. Por conta disso, são ínfimos os investimentos direcionados à preservação desse patrimônio. Esse baixo contingente é nocivo, haja vista que pode culminar em tragédias, tal qual a que ocorreu no Museu Nacional, que degradam a pesquisa e o desenvolvimento do país.    Portanto, evidencia-se necessidade em mudar o cenário vigente. Nesse sentido, a população deve exigir, por meio de manifestações físicas e virtuais - com auxílio de ONGs e endereços virtuais favoráveis à causa, como a página Quebrando o Tabu-, que o Executivo injete um maior contingente pecuniário no tocante à preservação do patrimônio histórico e cultura brasileiro. Desse modo, poder-se-á evitar novas tragédias e manter uma riqueza do Brasil.