Enviada em: 14/03/2019

A questão da preservação do patrimônio histórico cultural brasileiro suscita debates sociais, visto que não há sociedade contemporânea sem uma base cultural criada, desenvolvida e preservada ao longo de todo um processo de formação do estado.  Define-se patrimônio cultural como todas as formas de manifestações culturais das variadas etnias presentes em um país. Desses patrimônios, destaca-se o legado indígena, uma vez que este é responsável por dar início a nação brasileira, desenvolvendo e repassando por gerações seus conhecimentos, como remédios orgânicos, métodos de plantação e colheita e uma rica forma de arte aplicada em objetos artesanais. Logo,  é indispensável o respeito e a ação de preservar tais povos e seus costumes, sendo que esses são de fato os primeiros habitantes dessa nação.                Como consequência, caso essas ações protecionistas não sejam levados realmente a sério e devidamente cumpridas, os danos gerados podem ser esmagadores, pois o que está em xeque é uma identidade nacional. Não tendo o passado sendo ensinado a todos, o presente e o futuro se torna amedrontador, em virtude de não se ter, por exemplo, o acesso ao histórico de lutas da sociedade em vista a conquistas de direitos. Assim, a sociedade futura, frente a possíveis mazelas sociais, não saberá lidar com suas armas para reverter essas situações.   Portanto, fica nítido a importância da preservação cultural brasileira. É indispensável a cooperação do legislativo e executivo a fim de retirarem esses projetos do plano das ideias e, de fato, aplicá-las na sociedade, de forma que não passe impune ações voltadas para o apagamento das origens brasileira. Ademais, é papel fundamental de institutos, como o IPHAN ( Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ), divulgar campanhas e propagandas em redes sociais ou midiáticas, voltadas para a conscientização de cuidar do que no fim, remete a todos. A partir disso, o passado, presente e o futuro andarão lado a lado.