Sabe-se que devido ao seu processo de colonização a sociedade brasileira é formada pela miscigenação de diferentes etnias e por este motivo possui uma grande diversidade cultural.Entretanto,muitos brasileiros desconhecem a riqueza do país e acabam desvalorizando a cultura e os patrimônios históricos nacionais. Desde a primeira fase do Romantismo,os poetas já buscavam a construção de uma identidade nacional,retratando em suas obras a extensão do território brasileiro,suas belezas e suas diversidades tendo como personagens principais o índio,o branco europeu e o negro,que trouxeram para o país suas culturas,crenças e religiões evidenciando a mestiçagem do povo. Todavia,não só a cultura do povo é deixada para trás,a valorização de patrimônios históricos culturais também.Preservar e cuidar de manutenção do patrimônio cultural construído é um grande desafio da atualidade.Em 2 de setembro de 2018 o Museu Nacional do Rio de Janeiro perdeu 90% do seu acervo em incêndio,que destruiu quase 20 milhões de artefatos de construção bicentenária.Tudo isso pelo descaso e a situação de abandono de gestores públicos que são responsáveis em manter a valorização desses patrimônios. Diante disso,é imprescindível que tanto a população quanto agentes do governo se mobilizem para preservar os locais históricos do nosso país que contam as histórias,mostram as culturas e as tradições através das histórias vivenciadas.Com isso,deve-se a preservação por meio de leis que ajudem a manter o local como a criação de fundos destinados para a preservação e a proteção de museus,bibliotecas e arquivos brasileiros,para que assim os locais tenham as devidas manutenções não ocorrendo mais tragédias como o do Museu Nacional do Rio de Janeiro e o do edifício Wilton Paes Almeida,que estava em situação de abandono,e desabou em maio de 2018,também depois de um incêndio.