No contexto social vigente, a preservação do patrimônio histórico cultural tem sido alvo de questionamentos no Brasil. Nesse sentido, a ineficiência de políticas públicas e a falta de identidade nacional são fatores que corroboram o agravamento dessa problemática. Portanto, fazem-se necessárias mudanças quanto a esse contexto. É pertinente elencar que a ineficiência de políticas públicas e os danos às obras do Governo evidenciam a pouca importância dada ao patrimônio nacional. Nessa perspectiva, a constituição afirma:"Cuidar do patrimônio público é uma função do Estado e um dever da sociedade", entretanto, a realidade destoa do que é dito na Carta Magna, visto que os poucos recursos destinados à preservação do patrimônio nacional e o vandalismo praticado por grupos violentos intensificam o processo de desvalorização histórico cultural. Desse modo, a falta de ação do Estado potencializa a invisibilidade do problema. Outrossim, a falta de identidade nacional gera um problema no processo de socialização entre os indivíduos. Tal situação pode ser evidenciada no livro "O triste fim de Policarpo Quaresma", do escritor Lima Barreto, o qual retrata a ridicularização sofrida por um funcionário público pelo fato de ser extremamente patriota e exaltar o Brasil. Por conseguinte, a repressão aos sentimentos de Policarpo foi perpetuada aos dias atuais frente à falta de nacionalidade por maior parte da população, fazendo com que as pessoas não desenvolvam o sentimento de posse e cuidado ao verem um monumento público. Diante disso, faz-se necessário que o Ministério da Educação implante na grade curricular dos estudantes uma matéria que enfatize a importância da preservação do patrimônio histórico cultural, para que seja cultivado, desde a infância, um sentimento de nacionalidade que valorize a memória do Brasil. Ademais, o Estado deve criar uma comitiva especializada que destine recursos para a preservação do patrimônio nacional em cada região do país, para restaurar obras e incentivar o meio artístico cultural. cultural cult