Enviada em: 26/03/2019

O patrimônio histórico cultural da sociedade brasileira é a materialização da rica e abrangente história local, que mantém uma identidade única. E apesar de ser um acervo e fonte de pesquisas nacionais, é negligenciado pelas autoridades e não é preservado adequadamente.   As autoridades governamentais brasileiras possuem um enorme descaso com os patrimônios históricos culturais do país. Edifícios tombados na década de XVIII pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o acervo criado pelo primeiro rei do Brasil, que acabou de tornando um importante museu nacional, todos estes patrimônios são negligenciados. A negligência e o descaso vêm em forma de cortes de verbas ocorridos no ano de 2013 e 2018, que resultaram em um déficit de recursos para a manutenção, tanto de funcionários quanto de infraestrutura, sendo uma falha sistemática do governo em não preservar sua história.    Os patrimônios artísticos culturais do Brasil são um acervo rico de conhecimento, além disso, são uma das principais fontes de pesquisas nacionais, e sua não preservação pode acarretar negativamente na sociedade. Há diversos casos de abandono e demolições de patrimônios tombados, e este é um retrato de um país que não cuida de sua história, se tornando um país que não cuida de sua ligação com a população local, não preservando sua importante identidade cultural.    De acordo com a historiadora Emília Viotti, um povo sem memória é um povo sem história, então, a preservação dos patrimônios históricos culturais do Brasil são de extrema importância, além de suas importantes pesquisas publicadas. Porquanto, o governo federal deve parar de restringir as verbas destinadas a cultura histórica para dar sua devida importância social, e pessoas, tanto física quanto jurídicas, devem aplicar parcelas do imposto de renda no Fundo Nacional da Cultura, para financiar beneficamente os patrimônios, de modo a ajudar com o déficit de trabalhadores e estrutural, promovendo uma maior importância cultural local.