Enviada em: 27/03/2019

De acordo com a historiadora Emília Viotti da Costa, ''Um povo sem memória é um povo sem história''. Nesse sentido, observa-se a importância da preservação do patrimônio histórico cultural para compor uma nação. No Brasil, por sua vez, nota-se o descaso do Estado em relação aos patrimônios histórico culturais, como ocorrido no incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro, em 2018.   A falta de investimentos do poder público em manutenção e conservação dos patrimônios facilita a destruição da história brasileira. Por esse motivo, nota-se que, desde 2010, uma série de incêndios afetaram a História do Brasil, como ocorrido no Instituto Butantã, Museu da Língua Portuguesa e Memorial da América Latina. Que, além de perder documentos e artefatos de valores inestimáveis, pesquisas científicas foram perdidas, o que atrasou o desenvolvimento do Brasil nesse ramo. Desse modo, é notório o desinteresse por parte do poder público em preservar tais locais, uma vez que não garantem lucro ao governo, este não investe na preservação da memória nacional.   Além do descuido por parte do Estado, a sociedade não contribui com tal preservação, pois não a valoriza. Isso é notado em 2017, quando a BBC News comprovou que mais brasileiros visitaram o Louvre, em Paris, que no Museu Nacional do Brasil. Assim, o desinteresse pela História do Brasil implica que as gerações futuras não conheçam a própria história, que, por conseguinte, gera um povo sem memória nacional.   Portanto, é notória a necessidade de valorizar a memória do povo brasileiro, de modo que o governo invista e promova projetos culturais que preservem a memória do Brasil, como investir na propaganda de museus e institutos. De mesma importância, o Estado deve  sensibilizar a população a  valorizar e visitar os patrimônios histórico culturais, através do uso de propagandas que potencializem o legado brasileiro. INCENTIVAR A EDUCACAo