Enviada em: 28/03/2019

A efetividade da preservação do patrimônio histórico e cultural brasileiro é um assunto pouco discutido tendo em visto a importância desses patrimônios, que cada vez mais tem caído no descaso dos órgãos públicos.       Em setembro de 2018, o Museu Nacional, localizado no Rio de Janeiro, pegou fogo. Tal tragédia só foi possível por falta de manutenção, proteção e fiscalização. A história do Brasil foi praticamente toda queimada. Não foi o primeiro ocorrido e se nada for feito, não será o último.    A preservação é muito mais abrangente que o tombamento. A preservação diz respeito a um conjunto de medidas, desde intervenções físicas no bem cultural até políticas públicas. O tombamento é uma dessas medidas. Geralmente é o passo inicial no Brasil, porque não há uma cultura preservacionista arraigada na sociedade.       No Brasil há um instituto, pertencente ao governo federal, responsável pela preservação do patrimônio histórico e cultural brasileiro, o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Seu papel é orientar e fiscalizar o patrimônio cultural material e imaterial brasileiro. Essa função não tem sido cumprida por falta de verba se interesse na preservação da história nacional por parte, principalmente, do governo federal.       Portanto, há urgência de atitudes como campanhas que possibilitem que o povo brasileiro conheça e se interesse pelos patrimônios brasileiros e disponibilização de verba por meio do governo federal, para que os bens históricos e culturais sejam bem cuidados, devidamente fiscalizados e, então, reconhecidos com sua real importância, por muitas gerações.