Enviada em: 29/03/2019

Com a vinda da família real para o Brasil no século XVI, houve grandes mudanças e construções para hospedar a realeza. Hodiernamente, há uma grande dificuldade na preservação de patrimônios históricos culturais. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que as gerações futuras não sejam prejudicadas culturalmente.      A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Sendo assim, em 2017, cidades do interior da Paraíba utilizaram jovens para pintar casas tombadas, com o intuito de aumentar o número de turistas da cidade. De acordo com o Jornal da Paraíba, cerca de mais ou menos 80% das construções são consideradas patrimônios culturais. Diante do exposto, é inevitável não notarmos como os jovens sensibilizados e cientes da importância de seus antepassados influência na preservação e perpetuação da história local.       No entanto, a realidade de proteção cultural entre a população brasileira é bastante escassa em todo o território. Segundo Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, é indiscutível não percebermos o descaso com a perpetuação histórica do país.       Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a importância dos antecedentes históricos. Dessa maneira, o governo federal deve implantar leis e palestras de incentivação aos cuidados dos patrimônios materiais e imateriais com campanhas e debates. Espera-se com isso eternizar a miscigenação sociocultural do Brasil, intensificada com a chegada dos portugueses.