Enviada em: 04/04/2019

A Constituição Federal de 1988 prevê que é dever da União proteger, preservar e impedir a destruição de bens histórico culturais. No entanto, tal prerrogativa legal não tem ênfase na prática, uma vez que acidentes como o incêndio ocorrido no Museu Nacional, demonstram o descaso com o patrimônio considerado. Urge, pois, medidas eficazes para a valorização do acervo nacional.       A princípio, na música "Aquarela do Brasil", Ary Barroso expressa a importância da cultura e da história do Brasil não só para o enriquecimento das vivências humanas, mas também a valorização e reconhecimento dessas. Não obstante, o Estado ainda falha na manutenção dos artefatos que constroem a identidade nacional, o incêndio ocorrido no Museu Nacional foi causado pela falta de manutenção e cuidados. Isto prova que o Governo, ao contrário do pensamento de Ary Barroso, não denota a importância de prezar por nossas posses.       Posteriormente, a crise do sistema econômico é outro fator que contribui com a falta de preservação do patrimônio histórico cultural. Em entrevista ao G1, o ex Ministro da Cultura, Sergio Sá, afirma que o Governo, para reduzir gastos, diminuiu de 3 para 0,5% os recursos destinados à cultura. Destarte, com cortes nessa área, muitos museus e centros históricos, não tendo como se manter, estão fechando, o que prejudica e dissolve a memória brasileira.       Portanto, por esse prisma, percebe-se a necessidade de uma série de ações para resolver o impasse. As ONGs, em parceria com o Ministério da Cultura, devem promover, mensalmente, mutirões de manutenção nos museus para que não hajam mais incidentes e perdas. Ademais, o Ministério da Cultura deve proporcionar uma reforma na distribuição de recursos de acordo com cada lugar, para que possam se manter sem a necessidade de fecharem. Assim, dessa forma, a Constituição Federal será consumada com vigor.